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Archive for Março, 2015

O prazer de ler não é inerente ao ato em si, porquanto não basta ler para gostar de ler.

Na educação pré-escolar é fundamental que se contem e leiam histórias às crianças. Para além do incentivo para uma iniciação à leitura, esta atuação conduzirá também à formação de leitores literários. O papel do professor bibliotecário não é só o de contar e ler: é o de selecionar as obras, variando os géneros literários, bem como o de encontrar estratégias didáticas para fazer a animação da leitura e a posterior exploração dos textos, numa estreita colaboração entre as educadoras de infância e a biblioteca escolar.

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No âmbito da semana da leitura, a biblioteca escolar Afonso de Paiva, pela voz e mão da professora bibliotecária, levou a cabo sessões de animação de leitura nos Jardins de Infância das Violetas e Castelo, como forma de introduzir, promover e desenvolver hábitos de leitura, colocando a criança em contacto com o livro álbum, o livro ilustrado, relacionando-o com a arte, com temas de vida e jogos lógicos e interagindo com os alunos numa representação dramática da história “Quem quer casar com a Carochinha”.

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Foi um momento excecional de encontro afetivo com o livro e com a literatura, conduzindo os nossos pequenos leitores numa descoberta das possibilidades mágicas de uma história, como passaporte para o sonho, uma espécie de tapete mágico que voa com segurança por um universo repleto de possibilidades.
Leituras felizes!

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Perante a crescente inclusão de alunos com necessidades educativas especiais nas escolas do ensino regular, as bibliotecas escolares veem-se, hoje, a par com a necessidade de responder a uma população escolar com competências diversas e que requer, em muitas situações, meios tecnológicos diferenciados de acesso à leitura.

“Criar bibliotecas escolares inclusivas, que proporcionem reais oportunidades de leitura para todos os alunos, é talvez um dos maiores desafios colocado às bibliotecas que se pretendem assumir como espaço de excelência para o desenvolvimento da literacia e como garante da igualdade de oportunidades.”

É sobre este pressuposto retirado do projeto “Todos Juntos Podemos Ler” da RBE (Rede de Bibliotecas Escolares) e tendo em consideração as características e necessidades identificadas no contexto educativo do agrupamento de escolas Afonso de Paiva, que desenvolvemos na 9ª edição da semana da leitura, num processo de colaboração entre a professora bibliotecária, professores titulares de turma, professores de educação especial e terapeuta da fala, sessões mediadas de leitura a partir da Coleção 4 Leituras, da editora Cercica, que faz parte da lista recomendada pelo Plano Nacional de Leitura.

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Cada livro vem em 4 formatos diferentes: versão escrita que inclui versão áudio, versão adaptada em Símbolos Pictográficos para a Comunicação (SPC), versão em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e versão em Braille e em formato Daisy. O DVD interativo que acompanha cada um dos livros, para além da versão narrada da história e das versões em SPC e em LGP, contém ainda conteúdos lúdicos de natureza educativa destinados a ampliar os conhecimentos das crianças sobre as temáticas abordadas em cada uma das histórias.

Aliar estas características a outras inerentes, passando pela promoção de comportamentos emergentes de leitura, e pela envolvência de um criativo processo de depuração da linguagem verbal e da linguagem plástica, foram os objetivos destas sessões de leituras especiais, mantendo toda a magia e riqueza que fazem dos livros infantis uma porta de acesso ao conhecimento e ao imaginário.

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Decorreu no passado dia 11 de março, na Biblioteca Municipal José Baptista Martins, a final do Concurso Interconcelhio de Leitura e Escrita, organizado pelos professores bibliotecários dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e a BMJBM, com o apoio da Associação de Estudos do Alto Tejo e da Livraria Amar Arte.
Com esta iniciativa os organizadores pretenderam estimular o gosto pela leitura e escrita, fomentando a reflexão em torno dos textos lidos e fortalecendo o convívio entre leitores. A final decorreu em duas etapas: a primeira, uma prova escrita sobre os livros «O aniversário da infanta» de Oscar Wilde e «O dragão» de Luísa Ducla Soares, tendo sido apurados seis participantes para a prova oral que se seguiu.
Em paralelo com a atividade de leitura, decorreu uma competição escrita, aberta à participação de todos os concorrentes. Cada participante entregou um texto até 200 palavras sobre o tema “As palavras do mundo”. O júri local, segundo os critérios de apreciação de textos escritos definidos, selecionou os 4 melhores textos de cada agrupamento participante e dos textos apurados, expostos no dia da competição distrital, coube ao júri da fase final, após a leitura dos mesmos pelos seus autores, a escolha dos três textos vencedores e…o 1º lugar coube ao aluno Francisco Coelho, da turma 5º1.

Aqui fica um excerto: «Infelizmente há palavras que fazem sofrer as pessoas, tais como fome, bullying, tristeza, ódio, guerra, miséria, pobreza…Se eu fosse o Rei das Palavras apagava-as todas, para deixarem de existir.»

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Parabéns ao nosso pequeno Rei das Palavras!

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Integrada na Semana da Leitura, organizada pela Biblioteca Escolar Afonso de Paiva, decorreu no passado dia 19/março, uma sessão com o Professor Pedro Coelho. Foi destinada às turmas do 9º ano, mas contou, ainda, com a participação de 2 turmas de 7º e 8º anos, preenchendo por completo o auditório do agrupamento. Esta iniciativa teve por objetivo transmitir aos alunos as sensações, as emoções, o dia-a-dia vivido por um atleta de ultra maratona, bem como todo o processo de preparação, classificação para a prova e demais tramitações e experiências inerentes, naquele que foi um testemunho de disciplina, trabalho, dedicação e auto superação para atingir o êxito pessoal.

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O Professor Pedro Coelho, durante o tempo em que esteve em Chamonix, no Monte Branco, foi tirando apontamentos para uma crónica final, a qual foi publicada por um jornal local (“Desafios – o sonho  comanda a vida”, Gazeta do Interior, 3/9/2014), e que leu aos presentes, enquanto passava um filme que retratava a odisseia que são os 164 quilómetros do “Ultra GTrail du Mont Blanc”.

O êxito desta sessão mediu-se pela extrema atenção e emoção sentida por todos os que escutaram as palavras do preletor, a emoção que conseguiu transmitir, a comoção sentida por alguns no final, as expressões atentas e de admiração nos rostos dos jovens alunos e de muitos professores. Foi um testemunho que a todos agradou e prendeu a atenção do início ao fim. A leitura do seu artigo recomenda-se.

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Nas palavras do Professor Pedro Coelho: “(…) Agora que tinha acabado de viver um sonho sabia que como dizia António Gedeão «eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança». E pus-me a sonhar…
Houve ainda tempo para citar Fernando Pessoa: “A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.” e Amyr Klink: “Pior que não terminar uma viagem é nunca partir.”, concluindo da seguinte forma:

“Fui devagar, mas cheguei lá. Não terminei a viagem mas apenas comecei uma nova etapa. Obrigado”.

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Nós é que agradecemos. Obrigada, Pedro!

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Foi com este apelo e com este nome divertido e insólito que, na manhã do dia 19 de março, no âmbito da Semana da Leitura, o Clube de Teatro Afonso de Paiva deu início à representação de uma peça de António Torrado intitulada Vem aí o Zé das Moscas. O público pôde assim acompanhar as desventuras, aflições e incompreensões de uma personagem ingénua e incapaz de pensar por si própria que já não podia suportar o bzzz, bzzz, bzzz das moscas que não o largavam. Na tentativa de resolver o seu problema, lá foi ele de porta em porta, segundo o mandavam, à procura de cura. Mas…

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Com a colaboração da Biblioteca Escolar Afonso de Paiva, foram organizadas duas apresentações consecutivas no auditório do AE Afonso de Paiva, nas quais estiveram presentes as crianças do JI das Violetas (1.ª sessão) e os alunos dos 1.º e 2.º anos das escolas básicas de São Tiago e Afonso de Paiva (2.ª sessão). Durante a peça, não faltaram risos e reações de surpresa pelas muitas situações inesperadas e absurdas vividas pelo Zé das Moscas. O tom foi jovial, as personagens apresentavam traços caricaturais que salientavam o cómico de situação e os diálogos, vivos e bem-humorados, reforçaram o registo sarcástico com que António Torrado recriou, para o teatro, uma conhecida história da tradição oral portuguesa.

 

 

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O Clube de Teatro Afonso de Paiva, dinamizado pelos professores Alice Nascimento, Joaquim Abrantes e Madalena Nunes, está a preparar mais duas peças de teatro que apresentará à Comunidade Educativa no final do 3.º período. Uma das peças será protagonizada por estes e outros alunos do 2.º Ciclo e a última será interpretada pelo grupo de alunos do 3.º Ciclo. Sobre elas não deixaremos de dar notícias, contando novamente com a presença do nosso simpático e caloroso público.

 

 

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Publicamos aqui hoje esta notícia, como forma de assinalar o Dia Mundial do Teatroinstituído a 27 de março de 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro. O teatro é uma arte milenar e funciona como meio de divulgação da cultura de diferentes povos. Desde a antiguidade, o homem usou o teatro como forma de expressão, existindo vários géneros teatrais como a comédia, o drama, a farsa, a tragédia, a tragicomédia, o melodrama, a revista e o teatro infantil, entre outros.

Gil Vicente, autor de diversas obras teatrais, é um dos nomes mais conhecidos do teatro português. Embora Gil Vicente seja considerado o pai do teatro português, existem inúmeros registos de manifestações desta arte muito anteriores ao teatro vicentino, classificadas essencialmente em dois grandes grupos: o teatro religioso e o teatro profano.

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Ao longo dos séculos, o livro tem tido várias funções, com principal destaque para a evolução do saber, como veículo promotor da cultura, da educação, da ciência e da democracia.

Hoje, 26 de março, comemora-se do DIA DO LIVRO PORTUGUÊS, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores e que visa assinalar o dia em que foi impresso o primeiro livro em Portugal, “O Pentateuco”, em 1487, escrito em Hebraico. Este saiu das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro.
Mas, foi em 1497, que foi impresso o primeiro livro totalmente escrito em português da autoria de Rodrigo Álvares. O livro tinha como nome: Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto.

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Entre tantos outros, destacamos alguns dos grandes livros da literatura portuguesa:

Os Lusíadas – Luís de Camões
Os Maias – Eça de Queirós
Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
Mensagem – Fernando Pessoa
Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente
Memorial do Convento – José Saramago
Sermão de St. António aos Peixes – Padre António Vieira
Peregrinação – Fernão Mendes Pinto
As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis
Bichos – Miguel Torga
Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett
Aparição – Vergílio Ferreira
Rimas – Bocage
O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde
Clepsidra – Camilo Pessanha
Gaibéus – Alves Redol
Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires
Mau Tempo No Canal – Vitorino Nemésio
As Mãos e os Frutos – Eugénio de Andrade
A Sibila – Augustina Bessa-Luís
Pena Capital – Mário Cesariny
O Medo – Al Berto
A Colher na Boca – Herberto Helder
Felizmente Há Luar! – Luís de Sttau Monteiro
Sinais de Fogo – Jorge de Sena
Charneca em Flor – Florbela Espanca
Poesia – Sophia de Mello Breyner Andresen

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E vocês já leram hoje? Que livro português mais vos marcou até agora?
Alguma passagem do livro que queiram partilhar?
#partilhaastuasleituras #ler sempreleremqualquerlugar

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O Programa de Generalização do Ensino de Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico (ME; 2005) é um documento que explicita a forma como o ensino do Inglês deve ser ministrado no 1º ciclo. Segundo estas orientações programáticas, o contacto com a nova língua e cultura visa criar uma atitude positiva no aluno perante as línguas estrangeiras (LE).
O Inglês tem um caráter extracurricular e, por conseguinte, não obedece às formalidades dos outros ciclos. Não tem um caráter obrigatório e a avaliação é formativa, logo o Inglês é lecionado com base em atividades lúdicas, como jogos, histórias, canções e rimas como forma de estimular o interesse da criança pela aprendizagem da língua. Contudo, é de salientar que para além dos conteúdos, importa realmente a forma como estes se cruzam com as outras disciplinas numa interdisciplinaridade que visa o crescimento da criança de uma forma global. O professor orienta os temas para os interesses dos alunos por forma a motivá-los, “apelar às suas emoções, estimular o seu desenvolvimento ativo, a sua imaginação e a sua criatividade”. (ME, 2005:7)

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No 4º ano, a escrita e a leitura começam a ser mais relevantes. Os temas são escolhidos tendo em conta os interesses da criança e vão-se alargando para outros à medida que criança cresce e a sua visão do mundo se torna mais alargada. Ao professor é dada a liberdade de os trabalhar da forma que achar mais pertinente, tendo sempre em conta os interesses das crianças, os seus ritmos de aprendizagem e o seu desenvolvimento pleno.

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O professor conta assim com um vasto manancial de recursos e estratégias para o ensino da língua que vão desde histórias e jogos a dramatizações, expressão plástica e canções e rimas – Chants. Para além das possibilidades didáticas que os Chants apresentam, na medida em que se explora a letra da canção ou Chant em todas as dimensões: gramatical, sintática, discursiva e cultural, não podemos esquecer também a satisfação com que os alunos recebem uma aula com este recurso, uma vez que a sua predisposição, o seu empenho e participação ganham outra dimensão. As canções e as rimas são divertidas, despertam o interesse das crianças e ajudam a desenvolver uma atitude positiva perante a língua. São também uma excelente forma de mudar o ritmo da aula e/ou juntar o grupo/turma.

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Os Chants dão oportunidade a todas as crianças, independentemente do seu nível de desempenho, de participar e de se sentirem confiantes em relação ao Inglês. Paralelamente, são um bom recurso linguístico na medida em que permitem a apresentação, o reforço, a revisão de vocabulário e de estruturas gramaticais, proporcionam uma repetição natural e permitem a prática de aspetos relacionados com a pronúncia, tais como, o ritmo e a entoação. (ME, 1995:25)

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E foi com uma animada disposição que as turmas de 4º ano da escola básica Afonso de Paiva com a sua professora de Inglês se apresentaram, no âmbito da semana da leitura, aos seus colegas e amigos das turmas de 2º ano das escolas Afonso de Paiva e S. Tiago (que para o ano vão iniciar o Inglês como disciplina obrigatória). Todos ficaram visivelmente entusiasmados com o conjunto de quatro Chants, coreografados e muito animados!

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No passado dia 17/março, segundo dia da semana da leitura, cerca de duas centenas e meia de alunos do agrupamento de escolas Afonso de Paiva, das turmas de 5º e 6º anos, receberam no auditório a escritora Rita Taborda Duarte, numa iniciativa promovida pela BE Afonso de Paiva.

 

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Numa interessante e pormenorizada sessão, com direito a ilustrações originais feitas em tantos e diferentes papéis pelo ilustrador Luís Henriques, ficámos ainda a saber alguns aspetos da sua experiência pessoal enquanto escritora de literatura infantojuvenil, com cerca de uma dezena de livros publicados e também enquanto professora de ensino superior, tendo passado pela Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

 

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Ao longo do encontro e durante a apresentacão da sua obra “A Verdadeira História da Alice“, galardoada com o Prémio Branquinho da Fonseca em 2003, que constou do conjunto de obras selecionadas para a 2ª fase do Concurso de Ditado a nível de escola, muitas foram as interpelações de alunos e professores que fizeram deste encontro mais um momento gratificante em prol da leitura e dos livros. Como escreve José António Gomes, “numa escrita que se sente a ser tecida aos poucos e a ganhar crescente densidade, é a qualidade poética, por vezes até encantatória, da prosa de Rita Taborda Duarte”, dos seus jogos de rimas e palavras, que faz da narrativa de Rita Taborda Duarte algo para saborear.

 

 

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Tal como nos diz Alice, personagem principal do livro, “todas ou quase todas as pessoas pequenas quando crescem se transformam em pessoas grandes.” Nós apenas desejamos que os nossos alunos cresçam e se transformem em grandes pessoas.

 

OBRIGADA RITA! Até Sempre!

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Um livro, um título que nos interpela, ilustrações que se oferecem ao nosso olhar, frases que nos despertam o desejo de ler, o desejo de saber, de conhecer, de compreender… Uma história que nos fascina, um universo mágico, personagens que entram nas nossas vidas, se tornam companheiras dos nossos dias, cúmplices dos nossos sonhos, das nossas emoções e interrogações… Aventuras que nos alimentam a imaginação, palavras que fazem pensar, acontecimentos que emocionam, agitam, intrigam, divertem… Um livro, uma lição de vida, um mundo novo que se abre dentro de nós. Quando chegamos ao fim, já não somos os mesmos e ficamos com um mundo que desejamos partilhar, levando aos outros o prazer da leitura e o poder transformador da palavra e do pensamento. E assim a magia acontece, e assim se acrescenta uma história à história lida e vivida: a história de amor entre o livro e o seu leitor.

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Foi assim a nossa tertúlia literária “Há conversa com livros”, realizada no passado dia 17 de março, na Biblioteca Escolar Afonso de Paiva, no âmbito da Semana da Leitura – uma atividade organizada pelas professoras de Português do 3.º ciclo, em parceria com a professora bibliotecária do AE Afonso de Paiva.

Numa biblioteca agradavelmente transformada em “bibliocafé”, convidámos, para uma conversa amena e descontraída, alguns alunos dos 7.º e 8.º anos a apresentar uma obra literária aos colegas de outras turmas. Os alunos Maria Eduarda Caldeira (8.º1), Mariana Matias (7.º4), Beatriz Afonso (7.º 4), Bárbara Gonçalves (7.º2), Rui Cipriano (7.º2), Guilherme Nisa (7.º2), João Ferreira (8.º1), Ana Filipe (8.º2), Inês Ponciano (8.º2) e Margarida Ribeiro (8.º2) revelaram-se excelentes contadores de histórias, brindando-nos com uma seleção de obras que apresentaram de forma muito cativante, quer pela riqueza e profundidade do discurso, quer pela emoção que nos transmitiram sobre a forma como viveram as suas leituras. Seguiu-se uma agradável conversa sobre os livros apresentados, comentários, perguntas e projetos de leitura.

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Nos rostos e nas reações, foi visível o agrado de todos relativamente a esta atividade que surpreendeu o público pela diferença – os oradores foram os alunos e foram eles que tomaram conta da comunicação com colegas de outras turmas, num espaço familiar mas completamente transformado e onde nem sequer faltaram deliciosas bolachas e outras iguarias para tornar o momento ainda mais doce e ternurento!

Mais um momento rico e pleno de leituras no AE Afonso de Paiva!

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António Mota é atualmente um dos escritores mais lidos e premiados da literatura infantojuvenil portuguesa, com cerca de nove dezenas de títulos publicados, grande parte deles com a recomendação do Plano Nacional de Leitura. O escritor, com mais de trinta anos de carreira literária, começados com A Aldeia das Flores, conta entre as suas obras, com títulos como: Pedro Alecrim, O Rapaz de Louredo, Cortei as Tranças, O rebanho perdeu as asas, Filhos de Montepó, O Grilo Verde, entre tantos, tantos outros, já venceu o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983), Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para crianças (1990), Prémio António Botto (1996) e tem sido muitas vezes nomeado para grandes prémios nacionais e internacionais de cariz literário.

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O professor, escritor e ávido leitor, visitou pela primeira vez a cidade de Castelo Branco e encantou os cerca de 600 alunos do 1º e 2º ciclo das escolas básicas da Mina e Afonso de Paiva, nos dias 17 e 18 de março, no âmbito da semana da leitura, iniciativa promovida pela biblioteca escolar Afonso de Paiva, levando-os numa viagem pela sua infância, pelo rio onde pescava, pela árvore onde lia, pela terra onde nasceu e viveu, levando os alunos a descobrir outros sons, outros cheiros e sabores da natureza, da infância, do campo, das gentes e das tradições, temas recorrentes nas suas histórias.

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Para a realização deste encontro promoveu-se, junto dos vários parceiros e ao longo do ano letivo, um trabalho articulado e colaborativo entre docentes, professora bibliotecária e a editora Gailivro (grupo Leya), culminando na realização de leituras, ilustrações, dramatizações, retratos, declamações de poesia e provérbios, concursos de leitura e ditado, pesquisas sobre a vida e obra do autor, bem como no testemunho de alunos, que nos encontros decorridos no auditório do Agrupamento Afonso de Paiva partilharam leituras e memórias de histórias que leram e que deixaram marcas nesta nova geração de leitores que continuam a identificar-se com as personagens e as mensagens passadas pelos livros deste professor amigo, António Mota, que a todos deixou uma bonita mensagem num autógrafo personalizado: Estive contigo!

Encontramo-nos por aí, no meio de uma história!

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Até sempre!

(Brevemente publicaremos uma animação vídeo destes encontros)

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