Os alunos do clube de leitur@s (5º1, 5º3 e 7º1) e da turma 8º4 da EB Afonso de Paiva, participaram no passado dia 8/janeiro, entre as 14h e as 16h, na celebração de um dia dedicado ao método de Braille*1, um sistema de escrita e de leitura desenvolvido por Louis Braille*2 que, a partir do tato, facilita, entre outros objetivos, a inclusão das pessoas cegas, permitindo que estas desenvolvam um vasto número de atividades académicas, culturais e profissionais.
O Dia Mundial do Braille consagra os princípios da dignidade, autonomia individual, liberdade de escolha e independência presentes na Convenção sobre os Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência.
Com o objetivo de dar a conhecer outras formas de leitura, de desenvolver novas experiências, de despertar a atenção dos alunos para os problemas dos cidadãos invisuais, favorecendo o contacto com outros espaços de leitura e livros e dando a conhecer o trabalho da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), a biblioteca escolar Afonso de Paiva associou-se a esta iniciativa e em colaboração com a biblioteca municipal de Castelo Branco desenvolveu esta atividade que em muito enriqueceu as aprendizagens e a formação pessoal dos alunos e professores que nela participaram.
(*1O braille é constituído por 64 sinais, gravados em relevo no papel, obtidos pela combinação sistemática de seis pontos que, na sua forma fundamental, se agrupam em duas filas verticais e justapostas de três pontos, à imagem de uma sena de dominó ao alto. Cada sinal não excede o campo tátil e pode ser identificado com rapidez, pois, pela sua forma, adapta-se exatamente à polpa do dedo.)
(*2 Louis Braille, que ficou cegou aos 3 anos de idade, faleceu em Paris aos 43 anos de idade, em 1852. Foi professor e compositor. Compôs livros para facilitar o ensino e elaborou com Foucault, um novo alfabeto para cegos, também aplicado à música, à estenografia e ao cálculo, modificando preponderantemente a educação dos mesmos.)
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