E nesta manhã de quinta-feira, dia 30 de março, dedicamos o dia às leituras digitais: contos, lendas, fábulas…
Incentivar os alunos a ler e estimular a leitura em suporte digital é um das novas apostas da Biblioteca Escolar Afonso de Paiva e para isso a aquisição de dispositivos móveis, neste caso, tablets foi essencial, mas a formação na sua utilização é indispensável, assim como o conhecimento mais alargado de ferramentas e serviços gratuitos da Web 2.0 para criar conteúdos, partilhar recursos, recuperar e organizar informação e facilitar a interação entre os leitores.
Empenhados em fazer leitores na era digital e apostando no uso das novas tecnologias para promover a leitura e a escrita, nada melhor do que iniciar este desafio junto de alunos, neste caso do 2º ciclo, apresentando um conjunto de projetos, aplicações e espaços online como: a Biblioteca de livros digitais, o Cata Livros, o Goodreads da Biblioteca, a Wattpad, as redes sociais e o blogue da biblioteca.
De tarde e na Biblioteca Escolar Afonso de Paiva teremos ainda uma sessão de leitura dramatizada do livro “A Carochinha e o João Ratão” de Luísa Ducla Soares, pelos alunos de 2º ano da turma 2AP para os seus amigos e colegas da turma 3AP, numa versão adaptada para texto dramático pela Porto Editora, parceira desta semana da leitura.
E não se esqueçam de passar nas nossas Bibliotecas Escolares nas escolas Afonso de Paiva e S. Tiago para aí apreciarem os diferentes trabalhos, as exposições e as montras e mostras de livros patentes!
O acervo está reunido no portal Biblioteca Digital Luso-Brasileira, disponível desde de 10 de maio, com mais de 2 milhões de documentos, sob domínio público, de várias épocas e géneros.
“Conhecer o acervo da Biblioteca Nacional de Portugal, incluindo originais da Torre do Tombo, que guarda arquivos históricos das navegações e da chegada dos portugueses ao Brasil, em Lisboa, já é possível sem precisar cruzar o Oceano Atlântico. Por meio de uma parceria com a Biblioteca Nacional, o acervo das duas instituições está sendo digitalizado e colocado à disposição do público na internet. São milhares de títulos dos dois países, incluindo jornais e revistas, que podem ser acessados a qualquer hora do dia, de qualquer lugar do mundo.” (Mundo Lusíada)
A série Unfairy Tales (“Contos que não são de fadas”, em tradução livre), parte da iniciativa #ActOfHumanity, “explica o horror por detrás da fuga”, refere a organização mundial de defesa dos direitos das crianças em comunicado.
Unfairy Tales é parte de uma iniciativa, #ActOfHumanity (gestos de humanidade), que põe a tónica no
facto de as crianças serem crianças independentemente da sua origem, e que cada criança tem
direitos e merece uma oportunidade justa na vida. Eduardo Marques e Rafael Rizuto foram os responsáveis por transformar três experiências reais em três contos que não são de fadas. Os diretores criativos da campanha explicam que o maior desafio dos filmes foi “trazer um lado infantil e doce a estas histórias”. Ao trabalharem no projeto na Califórnia, oferecendo o seu trabalho pro bono, o seu objetivo é contribuir para que a sociedade se envolva na causa dos acolhimento dos refugiados. Com esta iniciativa, pretendem ainda mostrar atos de humanidade e, com eles, inspirar mais gente a ser solidária e marcar a diferença. Pelo menos 65 milhões de crianças e jovens estão atualmente em trânsito, a fugir de conflitos nos seus países, pobreza e condições climáticas extremas.
A UNICEFlançou três filmes de animação baseados em histórias reais de crianças em fuga da guerra “para ajudar a enquadrar as perceções positivas em relação a dezenas de milhões” de meninos e meninas na mesma situação. Uma das histórias – “Ivine e Almofada” – reproduz a história de uma criança de 14 anos, Ivine, e da sua almofada. Depois de uma viagem perigosa a partir da Síria, Ivine vai para um campo de refugiados na Alemanha onde a esperam novos desafios. “Malak e o Barco”, conta a viagem de uma rapariguinha num barco que deixa entrar a água. O terceiro filme reproduz a história de “Mustafa“, que depois de ter sido forçado a fugir de sua casa, se questiona sobre quem serão os amigos que lhe restam agora. As histórias foram animadas num estilo de conto de fadas e terão ainda ebooks animados a acompanhar.
Unfairy Tales: The story of Ivine and Pillow | UNICEF
Unfairy Tales: Malak and the boat | UNICEF
Unfairy Tales: Mustafa goes for a walk | UNICEF
A iniciativa não quer ficar por aqui e a UNICEFpretende produzir mais contos e conta com a ajuda de todos para conhecer “atos de humanidade” que os inspirem. Para participar, é só usar a hashtag #ActOfHumanity e partilhar histórias.
No 2.º ciclo, os alunos, após a leitura, devem preencher um questionário em torno da obra selecionada. No 3.º ciclo, são desafiados a escrever um conto inspirado na coleção Criptocontos.
A profesora bibliotecária já registou a nossa biblioteca no sítio do concurso, Agora é só esperar para descarregar os ebooks e esperar pelos alunos do 2.º e 3.º ciclos!
Calendarização:
Fase 1
Até 26 de fevereiro de 2016
Inscrição das Bibliotecas Escolares e disponibilização das obras que integram a iniciativa.
Fase 2
A partir de 29 de fevereiro de 2016
Leitura das obras (sendo este processo acompanhado pela biblioteca escolar).
Fase 3
De 14 de março a 6 de maio
Abertura da plataforma para a vertente competitiva.
Haverá brindes para todos os participantes e prémios para alunos e escolas vencedoras.
Podem consultar o regulamento e toda a informação pode ser consultada na página da iniciativa.