As LETRAS, as PALAVRAS, as HISTÓRIAS, os LIVROS, os AUTORES e as ARTES estão de volta ao Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, nesta 11ª edição daSEMANA DA LEITURA, de 27 a 31 de março,onde O PRAZER DE LER é o tema dominante!
Diariamente iremos publicar novas informações sobre todas as ATIVIDADES, ENCONTROS, EXPOSIÇÕES, FEIRAS DO LIVROS, CONVERSAS COM LIVROS, LEITUR@S e muito mais!
A edição 2016 dos “World Illustration Awards” — prémios promovidos pela Association of Illustrators (AOI), Directory of Illustration e Somerset House — marca o 40.º aniversário da AOI.
A lista dos vencedores, anunciados no início de agosto, reúne o melhor da indústria da ilustração em diversas categorias, como publicidade, literatura e literatura infantil, entre outros. Jimin Kin e Jungho Lee, dois sul-coreanos, venceram nas principais categorias (profissional e novos talentos, respetivamente).
E o dia de ontem, 9 de abril, foi o último dia da edição do Fronteira 2016, uma iniciativa da câmara municipal de Castelo Branco com produção executiva da Booktailors, também com a colaboração dos agrupamentos de escolas do concelho albicastrense.
Durante a tarde e na biblioteca municipal de Castelo Branco houve lugar a várias sessões de encontros com autores portugueses. Tito Couto (booktailors) moderou uma conversa com Nuno Camarneiro e Jacinto Lucas Pires, seguida do lançamento dos livros: «Desnorte», de Inês Pedrosa, e «Gramática do Medo», de Maria Manuel Viana e Patrícia Reis, durante uma animada conversa, moderada por Pedro Vieira (Booktailors). “Será o poeta um prosador com tiques de preguiça?” foi o mote da conversa entre José Eduardo Agualusa e Nuno Costa Santos para mais uma tertúlia literária. “Haverá escritores condenados ao desaparecimento nas próximas décadas?” – Inês Pedrosa e Nuno Júdice deram o seu parecer, numa conversa com Pedro Vieira, sobre o expoente literário português mais recente e a devida elevação de alguns escritores portugueses.
O festival terminou pelas 21.30h, numa sessão de encerramento com uma “Missa mal dita” por Renato Filipe Cardoso, um espetáculo de poesia dita que homenageia os clássicos da poesia satírica e alguns textos contemporâneos num clima informal e de interação com o público, seguida de uma muita agradável presença de Luís Represas, moderada por Tito Couto que recordou momentos e canções dos Trovante e da sua própria obra e percurso artísticos, numa celebração da palavra e da poesia cantada.
Esperamos que o festival literário tenha vindo para ficar!
Sebastião Peixoto é um conhecido ilustrador bracarense. Estudou Pintura, na Faculdade de Belas Artes do Porto e divide o seu tempo entre publicações em revistas, trabalho e projetos pessoais e visitas a escolas. É também colaborador em diversas publicações nacionais, sempre ‘abrindo portas’ ao seu próprio mundo mágico. A sua ilustração do rato Mickey tornou-se famosa. Colabora ainda com várias editoras na ilustração de livros infantis e manuais escolares. É autor dos blogues Brufen 600 e Ritalina – espaço dedicado à ilustração infantil.
“Sempre que tenham tempo peguem num livro e leiam, ou deliciem-se com as ilustrações dos vários e excelentes ilustradores que o nosso país tem!” (Sebastião Peixoto, esmiucaolivro)
E hoje, dia 8 de abril, por volta das 10.30h, no âmbito da 4ª edição do Fronteira – Festival Literário de Castelo Branco, recebemos este autor no Agrupamento Afonso de Paiva e cerca de 100 alunos de 2º ciclo vão poder partilhar uma sessão com o autor num ambiente descontraído e informal, de partilha do seu trabalho e das suas experiências sob o tema «Vemos, ouvimos e lemos — as mil e uma maneiras de cruzar a fronteira das histórias».
Temos vários livros ilustrados pelo Sebastião Peixoto que podes ler e ver na nossa biblioteca.
A sessão inaugural é às 21.30h, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco e conta com uma homenagem ao poeta albicastrense João Roíz de Castel-Branco, protagonizada pelo Grupo Teatral Váatão. Segue-se uma sessão de poesia, apresentada por José Dias Pires e dita por poetas naturais do concelho: António Salvado, João de Sousa Teixeira, Luís Diogo e Manuel Costa Alves.
Este ano, o Fórum Luís de Camões na Amadora apresenta “Galáxia XXI” como tema central do AmadoraBD. Baseado na criação e difusão da banda desenhada perante novos suportes, apresentando casos do que se passa nos Estados Unidos e no Japão, a leitura em ecrãs digitais, mas também o regresso às tintas e a relação da BD com o cinema, este é um festival que cumpre já 25 anos.
Este ano o AmadoraBD, que decorrerá de 24 de outubro a 9 de novembro, recebe uma das maiores exposições de sempre sobre Batman (DC Comics), não esquecendo os 50 anos da Mafalda, de Quino.
Uma das novidades deste ano é a exposição dedicada ao ano editorial português, tanto na banda desenhada como na ilustração para a infância, e que refletirá, segundo Nelson Dona, “uma maior diversidade de oferta tanto artística como editorial e um predomínio da edição independente ou de autor”. Haverá uma zona comercial e de autógrafos, que aproxima autores e editores dos leitores, estando previstos vários lançamentos editoriais.
21 exposições, com representações de 23 países, que começam na Casa da Cultura, núcleo do Festival, para percorrerem diversos espaços do centro histórico, até ao castelo e com mais um pólo nas instalações do Instituto Politécnico de Beja, marcam a edição deste ano do evento, primando pela convivência, como é habitual, de autores desconhecidos com famosos e muitas e boas conversas.
Entre os mais destacados encontramos desenhos de nomes como o do italiano Guido Crepax, do francês Étienne Davodeau, Pochet, do universo da Disney, do brasileiro Laerte Coutinho, do inglês David Lloyd, o criador da célebre máscara de V, for vendetta, e muitos outros.
O mercado do livro é outra das ofertas muito procuradas e reúne, em 2014, 70 editoras, com novidades, velharias e raridades na BD.
No próximo dia 2 de abril, Dia Internacional do Livro Infantil, o autor de álbuns de BD (texto e desenhos), Pedro Leitão, vai estar presente no Agrupamento de escolas Afonso de Paiva, em Castelo Branco, para o lançamento oficial, a nível nacional, do seu mais recente livro, o sétimo, da série de banda desenhada infantil de Pedro Leitão, “As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho”. São 48 páginas a cores que prometem deliciar os mais pequenos!
Pedro Leitão é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Autor de Álbuns de BD (texto e desenhos) «As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho». Ilustrou livros de diversos autores de literatura infantil como Luísa Ducla Soares, Isabel Ludovino, Orlanda Ferreira, Joel Carinhas e José Joaquim Carinhas, entre muitos outros. Ilustrou também vários livros escolares.
AsComemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa permitem-nos realçar o valor de um património comum das nossas culturas, a língua. Celebrar a língua nas suas mais diversas vertentes e geografias é o objetivo da semana da leitura 2014-
Entre 5 de maio de 2014 (Dia da Língua Portuguesa instituído pela CPLP – comunidade dos países de língua portuguesa) e 10 de junho de 2015, celebrar-se-ão “8 Séculos da Língua Portuguesa,” com o objetivo de a valorizar e dar-lhe visibilidade enquanto língua oficial de oito países.
A nossa língua, atualmente falada em diversos continentes, por cerca de 200 milhões de pessoas, tem uma longa história que, oficialmente, se inicia com o testamento de D. Afonso II – um dos mais antigos documentos em língua portuguesa.
Desde então, muito mudou na nossa língua: desapareceram palavras, adaptaram-se e inventaram-se outras… E é esta capacidade de criação e de reinvenção que faz da nossa língua uma realidade viva, um Bem que é de todos e a todos nos une.
A nossa língua é um símbolo do País. Fernando Pessoa escreveu um dia: “A minha pátria é a língua portuguesa“. Significa que está algo de Portugal onde quer que se fale português, onde houver portugueses e comunidades portuguesas.
O Português é uma língua românica, isto é, vem do latim, como outras línguas que são parecidas com a nossa (o castelhano e o italiano, por exemplo).
Como todas as línguas, recebe palavras de outras línguas, que depois transforma e passam para a língua portuguesa. Nós também espalhámos palavras nossas noutras línguas (por exemplo, tempero está no japonês como tempura – é o nome de um prato de culinária). É que a língua vai mudando: mudam algumas palavras e muda a maneira como se diz!
Em qualquer caso, lembra-te: a tua língua é também um símbolo do teu País e do que é ser português.
Fala-a bem! Escreve-a bem!
Deixamos aqui alguns recursos na internet, em formato de listagem de ligações em linha, onde podes ler, ver, ouvir e aprender mais sobre a lusofonia: